Designer usa nanotecnologia e fotossíntese para criar uma lâmpada viva, que funciona a base de algas.
A Latro (palavra latina para “ladrão”) precisa apenas de água, luz do sol e gás carbônico para funcionar.
A energia gerada durante o dia é
armazenada em uma bateria e pode ser usada por horas a fio à noite. E
para alimentar as algas basta soprar dentro da garrafa e preenchê-la
com água.
O projeto de Mike Thompson é baseado em
uma descoberta feita este ano por cientistas das Universidades Yansei e
Stanford. Eles criaram uma técnica na qual eletrodos com 30
nanômetros de largura são inseridos em organismos fotossintetizantes
(cloroplastos) de células de algas. Isso retira uma pequena corrente
elétrica das algas quando elas realizam a fotossíntese.
Inseridas em uma lâmpada com um gargalo,
as algas com os eletrodos produzem 0.6 milliamperes por centímetro
quadrado. As celulas estão conectadas umas às outras e ligadas à uma
bateria central. Para que armazenem energia, ela devem ser tratadas –
como explica o designer – da mesma forma que um animal de estimação:
precisam de alimentação e cuidados.
As etapas são bem simples: manter sempre
o reservatório com água (colocada por meio de uma abertura lateral),
colocar o jarro no sol e fornecer CO2. Esta última etapa é feita
simplesmente soprando na abertura principal.
Em contato com o sol, as células
sintetizam alimento usando CO2 e água. Um sensor de monitora a
intensidade de luz, permitindo a passagem para os elétrons somente
quando o nível atingir determinado limite (o que garante que as algas
não serão mal-nutridas).
Fonte: Info.
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