Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/07/2014
A luz gerada pela nova tecnologia parece estar vindo de um "teto solar". [Imagem: Coelux/Divulgação]
Luz do Sol artificial
Embora haja uma tendência de substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes pelas "lâmpadas de estado sólido", ainda há restrições quanto à qualidade da luz emitida por essas alternativas economicamente mais eficientes.
Agora, pesquisadores europeus afirmam ter encontrado a solução definitiva para que os LEDs produzam uma iluminação mais natural - uma "luz quente", como eles chamam.
Usando materiais nanoestruturados - materiais fabricados com saliências, rugosidades ou outras características com dimensões na faixa dos nanômetros - eles criaram um sofisticado sistema óptico que recria os efeitos da luz natural.
Para isso, a luz originalmente produzida pelos LEDs passa pelo sistema óptico, que mede alguns milímetros de espessura, onde são simuladas a difusão e as interferências que a atmosfera gera na passagem da luz solar - um processo conhecido como dispersão de Rayleigh, responsável, entre outras coisas, pela cor azul do céu.
O sistema todo tem uma forma plana, parecido com uma janela ou um teto solar, facilitando sua colocação em diversos tipos de ambiente.
Segundo a equipe do projeto Coelux, financiado pela União Europeia, o resultado é um "maior conforto e bem-estar nos ambientes internos e subterrâneos".
"Com o Coelux, você pode desfrutar céus ensolarados a qualquer hora, em qualquer lugar," garante o professor Paolo Di Trapani, da Universidade de Insubria, na Itália e líder do projeto.
"Do mesmo jeito que tentar descrever o cheiro de um perfume ou a cor de um sol tropical, é difícil descrever os efeitos do Coelux devido à percepção do espaço infinito que a tecnologia produz," garante ele.
Alguns desses efeitos podem ser vistos nestas imagens, que, embora pareçam renderizações feitas por computador, são fotos reais dos experimentos.
Anticlaustrofobia
"Mesmo os indivíduos claustrofóbicos se sentiram bem e relaxados quando expostos à luz, apesar de permanecerem em uma sala sem janelas de poucos metros quadrados por um período razoável de tempo," disse Trapani.
A equipe já criou uma empresa para começar a comercializar a tecnologia, que terá como foco inicial as aplicações na área de saúde.
A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o Ano
Internacional da Luz, para criar uma consciência global de como a iluminação pode ter uma influência positiva sobre a saúde e o bem-estar das pessoas.
A luz gerada pela nova tecnologia parece estar vindo de um "teto solar". [Imagem: Coelux/Divulgação]
Luz do Sol artificial
Embora haja uma tendência de substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes pelas "lâmpadas de estado sólido", ainda há restrições quanto à qualidade da luz emitida por essas alternativas economicamente mais eficientes.
Agora, pesquisadores europeus afirmam ter encontrado a solução definitiva para que os LEDs produzam uma iluminação mais natural - uma "luz quente", como eles chamam.
Usando materiais nanoestruturados - materiais fabricados com saliências, rugosidades ou outras características com dimensões na faixa dos nanômetros - eles criaram um sofisticado sistema óptico que recria os efeitos da luz natural.
Para isso, a luz originalmente produzida pelos LEDs passa pelo sistema óptico, que mede alguns milímetros de espessura, onde são simuladas a difusão e as interferências que a atmosfera gera na passagem da luz solar - um processo conhecido como dispersão de Rayleigh, responsável, entre outras coisas, pela cor azul do céu.
Imagem real do experimento - isto não é uma renderização.
[Imagem: Coelux/Divulgação]
Janela de luz
[Imagem: Coelux/Divulgação]
Janela de luz
O sistema todo tem uma forma plana, parecido com uma janela ou um teto solar, facilitando sua colocação em diversos tipos de ambiente.
Segundo a equipe do projeto Coelux, financiado pela União Europeia, o resultado é um "maior conforto e bem-estar nos ambientes internos e subterrâneos".
"Com o Coelux, você pode desfrutar céus ensolarados a qualquer hora, em qualquer lugar," garante o professor Paolo Di Trapani, da Universidade de Insubria, na Itália e líder do projeto.
"Do mesmo jeito que tentar descrever o cheiro de um perfume ou a cor de um sol tropical, é difícil descrever os efeitos do Coelux devido à percepção do espaço infinito que a tecnologia produz," garante ele.
Alguns desses efeitos podem ser vistos nestas imagens, que, embora pareçam renderizações feitas por computador, são fotos reais dos experimentos.
Anticlaustrofobia
[Imagem: Coelux/Divulgação] Para tirar a prova definitiva da tecnologia os pesquisadores fizeram um teste com voluntários que sofrem de claustrofobia.
"Mesmo os indivíduos claustrofóbicos se sentiram bem e relaxados quando expostos à luz, apesar de permanecerem em uma sala sem janelas de poucos metros quadrados por um período razoável de tempo," disse Trapani.
A equipe já criou uma empresa para começar a comercializar a tecnologia, que terá como foco inicial as aplicações na área de saúde.
A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o Ano
Internacional da Luz, para criar uma consciência global de como a iluminação pode ter uma influência positiva sobre a saúde e o bem-estar das pessoas.
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