Como já havia uma patente de um
dispositivo que gerava energia através do movimento dos joelhos, os
alunos se concentraram em desenvolver um dispositivo capaz de gerar e
armazenar energia através dos movimentos no calcanhar. Tal escolha se
deve ao fato que, ao se movimentar, grande parte do peso humano é exercida nesta região.
Em seus testes, o protótipo se
demonstrou capaz de gerar em média 400 miliwatts, o suficiente para
carregar uma bateria ligada a um regulador de tensão contínua.
O dispositivo é a primeira região de
contato com o solo ao se dar um passo. Um braço de alavanca é então
acionado, ligado a uma caixa de engrenagens, que substitui grande parte
da sola do tênis. Logo após, há um motor na região externa do tênis, que
é capaz de gerar a eletricidade, recarregando uma pequena bateria, por
exemplo.
As grandes metas atuais para os alunos
neste outono se encontram em aperfeiçoar os materiais utilizados em sua
criação, reduzindo ainda mais o seu tamanho e possivelmente aumentando
sua potência gerada, possibilitando ao projeto se tornar cada vez mais
um produto comercial, podendo realizar recargas de diversos aparelhos
eletrônicos, como smartphones, tablets, iPhones, dentre outros.
A empresa Cameron International,
realizou uma parceria com o Instituto do Coração do Texas, com a
finalidade de aplicar sua experiência em movimento de fluídos, para uma
nova geração de bombas cardíacas artificiais. Segundo Carlos Armanda, um
dos alunos responsáveis pelo projeto, “só o fato de que você está
contando com o movimento humano para alimentar algo que é fundamental
para a sua vida é um pouco assustador”.
Veja como funciona:
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