Com informações da Agência Brasil - 10/03/2014
Testes iniciais foram feitos em ambiente virtual e com uma veste robótica estática.[Imagem: Divulgação/Portal da Copa]
Projeto Andar de Novo
O neurocientista Miguel Nicolelis informou que dois exoesqueletos do Projeto Andar de Novo já estão no Brasil.
Os exoesqueletos são vestes robóticas que, no futuro, poderão ajudar pacientes com paraplegia a voltarem a andar.
A intenção de Nicolelis é que os pacientes possam controlar o exoesqueleto diretamente com sua atividade cerebral.
As mensagens fornecidas pelo cérebro, como a vontade de andar, de se mexer ou de parar, serão captadas pelo robô para que os movimentos sejam gerados.
Oito pacientes paraplégicos foram selecionados na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, onde foi criado um novo laboratório de neurorrobótica.
Os testes iniciais são feitos com um ambiente virtual e com uma veste robótica estática, que permite que os pacientes vejam mudanças no ambiente sem sair do lugar. Na sequência, os pacientes vão aprender a
usar as vestes robóticas que acabam de chegar.
Usando o exoesqueleto, um desses pacientes será escolhido para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de futebol.
O roteiro prevê que o paciente vai se levantar da cadeira de rodas,
caminhar por cerca de 25 metros no campo da Arena Corinthians, em São
Paulo, e dar início à Copa do Mundo.
Captação de sensações e vontades
Segundo Nicolelis, o exoesqueleto incorpora as mais modernas tecnologias do mundo da robótica. A base da tecnologia é o conceito de Interface Cérebro-Máquina-Cérebro.
Em um primeiro momento, sensores conseguem ler os sinais elétricos gerados pelo cérebro e extrair desses sinais a mensagem que produz o movimento, fazendo com que um artefato robótico ou virtual também se
movimente. Na segunda etapa, sensores táteis acoplados ao aparelho mandarão sinais para o paciente.
"Quando a pessoa tocar o chão, quando o joelho da veste robótica se mexer, os sensores táteis permitirão que esses sinais gerados no robô possam ser devolvidos para o sujeito através de uma camiseta que
transmite esses sinais de volta para a pele dos braços ou do dorso, onde a pessoa ainda tiver a sensibilidade intacta", disse Nicolelis.
A camiseta foi desenvolvida na Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça. O cientista afegão Solaiman Shokur, um dos pesquisadores que participaram desse trabalho, atualmente integra a
equipe do Instituto de Neurociências de Natal. Segundo ele, o feedback tátil permitirá que o paciente caminhe sem precisar ficar constantemente olhando para baixo.
Testes iniciais foram feitos em ambiente virtual e com uma veste robótica estática.[Imagem: Divulgação/Portal da Copa]
Projeto Andar de Novo
O neurocientista Miguel Nicolelis informou que dois exoesqueletos do Projeto Andar de Novo já estão no Brasil.
Os exoesqueletos são vestes robóticas que, no futuro, poderão ajudar pacientes com paraplegia a voltarem a andar.
A intenção de Nicolelis é que os pacientes possam controlar o exoesqueleto diretamente com sua atividade cerebral.
As mensagens fornecidas pelo cérebro, como a vontade de andar, de se mexer ou de parar, serão captadas pelo robô para que os movimentos sejam gerados.
Oito pacientes paraplégicos foram selecionados na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, onde foi criado um novo laboratório de neurorrobótica.
Os testes iniciais são feitos com um ambiente virtual e com uma veste robótica estática, que permite que os pacientes vejam mudanças no ambiente sem sair do lugar. Na sequência, os pacientes vão aprender a
usar as vestes robóticas que acabam de chegar.
Usando o exoesqueleto, um desses pacientes será escolhido para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de futebol.
O roteiro prevê que o paciente vai se levantar da cadeira de rodas,
caminhar por cerca de 25 metros no campo da Arena Corinthians, em São
Paulo, e dar início à Copa do Mundo.
Captação de sensações e vontades
Segundo Nicolelis, o exoesqueleto incorpora as mais modernas tecnologias do mundo da robótica. A base da tecnologia é o conceito de Interface Cérebro-Máquina-Cérebro.
Em um primeiro momento, sensores conseguem ler os sinais elétricos gerados pelo cérebro e extrair desses sinais a mensagem que produz o movimento, fazendo com que um artefato robótico ou virtual também se
movimente. Na segunda etapa, sensores táteis acoplados ao aparelho mandarão sinais para o paciente.
"Quando a pessoa tocar o chão, quando o joelho da veste robótica se mexer, os sensores táteis permitirão que esses sinais gerados no robô possam ser devolvidos para o sujeito através de uma camiseta que
transmite esses sinais de volta para a pele dos braços ou do dorso, onde a pessoa ainda tiver a sensibilidade intacta", disse Nicolelis.
A camiseta foi desenvolvida na Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça. O cientista afegão Solaiman Shokur, um dos pesquisadores que participaram desse trabalho, atualmente integra a
equipe do Instituto de Neurociências de Natal. Segundo ele, o feedback tátil permitirá que o paciente caminhe sem precisar ficar constantemente olhando para baixo.
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