Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/05/2014

Será que ouvir rádio à frente de um
ventilador é mais importante para as
populações dos países mais pobres do que ter um refrigerador para
conservar seus alimentos ou dispor de formas para preparar refeições que
dispensem a queima de lenha? [Imagem: Divulgação]
Dar aos países e populações mais pobres o acesso a formas de geração
de energia mais modernas e confiáveis é o melhor caminho para enfrentar
os desafios globais do clima e da energia.
Esta é a conclusão de um novo relatório, chamado Our High-Energy Planet (nosso planeta de alta energia, em tradução livre), lançado pelo projeto Climate Pragmatism (pragmatismo climático), da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.
"As mudanças climáticas não podem ser resolvidas nas costas das
pessoas mais pobres do mundo," disse Daniel Sarewitz, coautor do
relatório. "A chave para resolver tanto a pobreza quanto os problemas
climáticos está em ajudar as nações a construir sistemas de energia
inovadores que possam oferecer energia barata, limpa e confiável."
Inovações em energia
Dada a relação fundamental entre o acesso à energia abundante e o
desenvolvimento humano, as mudanças climáticas devem ser abordadas no
contexto das nações pobres ganhando acesso à energia moderna, defendem
os pesquisadores.
O relatório critica as Nações Unidas, a Agência Internacional de
Energia e outras iniciativas no campo da energia como insuficientes para
impulsionar o desenvolvimento humano sustentado.
IPCC é acusado de "marginalizar" países pobres
suficiente apenas para alimentar um ventilador, duas lâmpadas e um rádio
por algumas horas durante a noite - mas será que ouvir rádio à frente
de um ventilador é mais importante para essas pessoas do que ter um
refrigerador para conservar seus alimentos ou dispor de formas para
preparar suas refeições que dispensem a queima de lenha, por exemplo?
Uma expansão maciça dos sistemas de energia, induzidos principalmente
pela urbanização nas nações em desenvolvimento, é a resposta mais
robusta, coerente e ética para os desafios globais que a humanidade
enfrenta hoje - as mudanças climáticas entre elas -, argumentam os
autores do relatório.
Enfatizando que a inovação é a chave para reduzir as emissões
enquanto o acesso à energia se amplia, o relatório aponta que os setores
de energia estão crescendo a uma velocidade vertiginosa nas nações
emergentes, e seu desenvolvimento cria oportunidades enormes para a
inovação.
O relatório completo, em inglês, está disponível gratuitamente: Our High-Energy Planet.
Será que ouvir rádio à frente de um
ventilador é mais importante para as
populações dos países mais pobres do que ter um refrigerador para
conservar seus alimentos ou dispor de formas para preparar refeições que
dispensem a queima de lenha? [Imagem: Divulgação]
Dar aos países e populações mais pobres o acesso a formas de geração
de energia mais modernas e confiáveis é o melhor caminho para enfrentar
os desafios globais do clima e da energia.
Esta é a conclusão de um novo relatório, chamado Our High-Energy Planet (nosso planeta de alta energia, em tradução livre), lançado pelo projeto Climate Pragmatism (pragmatismo climático), da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.
"As mudanças climáticas não podem ser resolvidas nas costas das
pessoas mais pobres do mundo," disse Daniel Sarewitz, coautor do
relatório. "A chave para resolver tanto a pobreza quanto os problemas
climáticos está em ajudar as nações a construir sistemas de energia
inovadores que possam oferecer energia barata, limpa e confiável."
Inovações em energia
Dada a relação fundamental entre o acesso à energia abundante e o
desenvolvimento humano, as mudanças climáticas devem ser abordadas no
contexto das nações pobres ganhando acesso à energia moderna, defendem
os pesquisadores.
O relatório critica as Nações Unidas, a Agência Internacional de
Energia e outras iniciativas no campo da energia como insuficientes para
impulsionar o desenvolvimento humano sustentado.
IPCC é acusado de "marginalizar" países pobres
suficiente apenas para alimentar um ventilador, duas lâmpadas e um rádio
por algumas horas durante a noite - mas será que ouvir rádio à frente
de um ventilador é mais importante para essas pessoas do que ter um
refrigerador para conservar seus alimentos ou dispor de formas para
preparar suas refeições que dispensem a queima de lenha, por exemplo?
Uma expansão maciça dos sistemas de energia, induzidos principalmente
pela urbanização nas nações em desenvolvimento, é a resposta mais
robusta, coerente e ética para os desafios globais que a humanidade
enfrenta hoje - as mudanças climáticas entre elas -, argumentam os
autores do relatório.
Enfatizando que a inovação é a chave para reduzir as emissões
enquanto o acesso à energia se amplia, o relatório aponta que os setores
de energia estão crescendo a uma velocidade vertiginosa nas nações
emergentes, e seu desenvolvimento cria oportunidades enormes para a
inovação.
O relatório completo, em inglês, está disponível gratuitamente: Our High-Energy Planet.
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